quarta-feira, 21 de março de 2018

abaixo o castelo ao capital

a mágoa de querer e não poder
angústia por de mim não depender
porque tenho de passar por isso,
porque tenho de sofrer?

O desgosto de ver o tempo a passar
e a felicidade que teima em não entrar
quando sorrirão os meus,
quando será que isto vai acabar?

não lamento ter de lutar pela existência
não choro o remeter-me à sobrevivência
mas doi... se doi...
subjugar-me à prepotência!

Acabe-se pois com a diferença
e distruibua-se por igual
decrete-se a abolição da tença
e toque o seu a cada qual

Arre!

Erga-se o trabalhador
erga-se quem produz
grite o explorado produtor
acenda-se pois a luz
do proletário e pensador
e faça-se a revolução...
Obrigue-se o burguês
a dividir o quinhão
acabe-se com aquilo que está mal
deite-se já abaixo
o castelo ao capital!