Cobrir-me de pó e geada
Roer o osso desta terra
Na vida de estrada
Onde não há prazos nem obrigações
Não há debates nem euromilhões
Onde o sol eleva e a frescura acata
Sem consulta ao homeopata
Onde a cura é sem vacina
E a cardina é sem pesar
Por lagoas e colinas
Vê-se a lágrima a secar
Dá o vento na cara
E nada nos pára
Nada nos pára
Fotografia: José Eduardo
Texto: letra da música "vida de estrada", dos Diabo na cruz
Sem comentários:
Enviar um comentário