Pediram-me um poema. -"Para quê?" -"para nada, para nada!" ...podia ser uma desgarrada que provocasse sorrisos em quem lê. . -"Que tal acerca do Amor?" - Perguntei... -"Esse? Ninguém quer saber!" O importante era que, ao lêr, fosse parvo ou Homem de Lei, se convencesse de que era por si, presumidamente, bem sei, que as palavras estariam alí! . -"Pode então ser sobre Amizade?" -"Ah?! Não! Esqueça". Ainda que tal não pareça essa... na verdade, deixou há muito de abundar transformou-se em saudosa raridade que nos habituamos a recordar. . -"Mas então..." - dizia eu... -"se se festeja a Poesia, talvez um canto de louvor à Alegria!" -"Não, não!!!" - Logo se ouvia... -"Ainda não entendeu! Queríamos uma qualquer disenteria, de palavras desconexas, que ninguém compreendesse." ...e talvez a poesia passasse essa falsa ideia de considerações complexas para que qualquer pseudo-intelectual ou poeta de carnaval possa declamar: . -"Aahh! Coiso e tal!!!" . Sem vacilar...
Curto Poema desconexo | por: José Eduardo, em celebração do dia mundial da Poesia.
1 comentário:
Poema desconexo...mas com real conexão! Obrigada pelo poema, meu caro amigo Eduardo.
Elis.
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