O álbum foi gravado em Los Angeles com Mike Elizondo, que também produziu ou escreveu para Eminem, Fiona Apple, 50 Cent, Alanis Morissette, Jay-Z, Pink, Maroon 5 e Snoop Dogg... Rapaz eclético!!!;
A lista completa de temas. A edição deluxe do álbum terá 3 músicas a mais – sendo que duas são em russo e vêm como brinde para quem comprar o álbum na pré-venda do iTunes.
1. Small Town Moon
2. Oh Marcello
3. Don’t Leave Me (Ne Me Quitte Pas)
4. Firewood
5. Patron Saint
6. How
7. All the Rowboats
8. Ballad of a Politician
9. Open
10. The Party
11. Jessica
Deluxe:
12. Call Them Brothers (feat. Only Son)
13. The Prayer of Francois Villon (Moltiva) [cover russo]”
14. Old Jacket (stariy Pedjak) [cover russo]
Only Son, que participa no tema “Call Them Brothers”, é Jack Dishel. Ex Moldy Peaches (“Anyone Else But You”, do filme “Juno”?) e já abriu inúmeros espetáculos de Regina Spektor – além de ser backing vocal nos espetáculos de Little Joy.
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. venham os textos e as palavras... falas suaves ideias macabras. fico envolto de canções quadras e sonetos cantando paixões colecionando amuletos. venham as falas em rima ou em verso alinhado disperso venham os sons lá da garganta milhares de tons, alegria tanta... a língua sem míngua de palavras, a embriaguez com vontade sinceridade sem gaguez eu falo eu canto eu grito mas tanto tanto... e eu sinto a alquimia não minto... sinto a poesia!!!
...em pulgas!!!11:11 Songs Soviet Kitsch Begin to Hope Far Regina Spektor Live in London What We Saw from the Cheap Seats Live at Bull Moose Live in California 2006 Live from Soho Carbon Monoxide Us On The Radio Fidelity Better Laughing With Eet Mary Ann Meets the Gravediggers and Other Short Stories Instant Karma: The Amnesty International Campaign to Save Darfur Alan Glazen Malhação The Chronicles of Narnia: Prince Caspian A Favorita 500 Days of Summer
What We Saw from the Cheap Seats será o sexto álbum de estúdio de Regina Spektor. A gravação foi anunciada pela própria no seu facebook em Novembro e prevê-se o lançamento para o dia 12 de maio de 2012. O single de lançamento, All the rowboats, fica para amostra. .
(...) Era muito bonita esta Aida do
Moinho e não era portanto de admirar o constante correrio da vasta variedade de
marmanjos em idade de líbido crescente pelo caminho das várzeas. O facto de
terminar em pleno moinho do velho Abel e, por isso, não permitir justificações
de passagem aleatória e desinteressada, jamais viria a inibir alguém. Além do
mais, a natural beleza do local assente em elevadíssima riqueza bucólica sempre
foi mais que suficiente para levar famílias inteiras munidas da cesta do merendelo ou tocadores de
concertina nos domingos à tarde. Ali se juntavam cantando, dançando,
namoriscando, refrescando os pés no leito do rio que corria molengão ou
refastelando-se à sombra depois de mamado o farnel, roendo uma meticulosamente
escolhida palha de feno no espaço confinado ao alcance de um braço. Mas isso
era aos domingos… Por aquela altura, a presença de Aida era o motivo da
passagem, e era fenómeno diário.
Obviamente, Aida sentia-se
lisonjeada por tamanha atenção. Nunca foi de alimentar ideias em cabeça alheia
por iniciativa própria, era ainda muito nova, mas sabia muito bem ao que vinham
todos aqueles rapazes, era por sí, e sabia também que a sua simples presença na
romaria de São Sebastião era o suficiente para que uns quantos se informassem
junto de outros tantos acerca da identidade daquela jovem menina, formosa, de
peito farto.
Disso gostava mas a todos ignorava
a pequena Aida. Não os enxotando (gostava de se sentir desejada, ela que era
pobre, ao contrário de outras que fidalgas haviam nascido), foi sempre
desenvolvendo e aplicando a arte de inibir investidas mais ousadas ou
ambiciosas, e tão habilmente o fazia que nunca ninguém ouviu falar da revolta
de algum. A pequena sabia cativar amizades e os marmanjos, apercebendo-se da
fatal situação de incapacidade para conquistar corpo ou alma, ficavam-se pela
amizade empenhando-se, todos sem exceção, na explicação de que, desde o início,
jamais lhes havia passado pela cabeça a intenção de posse ou paixão. A verdade é
que começavam por rarear as visitas e se dedicavam, a partir dali, à procura de
novo alvo dos seus impetuosos disparos de líbido e romance, fosse em São Julião
ou nas freguesias vizinhas.
Havia porém – tinha de haver – um moço que lograva convencer os sentimentos
de Aida. Tal como num romance deve ser, era ele o que menos se expressava. O
João Grande, rapaz que também por alí passava mas que jamais havia investido
olhares ou palavras de apreço sobre a bela rapariga. João Grande era filhos de
lavradores e donos da maior parte dos terrenos na várzea. Todos os dias por alí
passava o Jovem sempre empunhando qualquer ferramenta de trabalho. Da simples
enxada à complexa parelha dos bois galegos que puxavam o carro, nunca João por
ali passava sem que fosse a trabalho mas sempre Aida saía ao quintal para o ver
passar. O simples e respeitoso cumprimento que o rapaz lhe endereçava chegava
para alegrar o dia da pequena. Era ele o seu Amor!