quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Virar de página...

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Tempo de arrumar o que é velho e perspectivar (sonhar) grandes projectos!!!
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terça-feira, 29 de dezembro de 2009

2009... Ano de ninguém!!!

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A Cimeira do Clima em Copenhaga foi um flop... * *
O prémio Nobel da Paz foi atribuido ao Sr. Barack "war" Obama!!!
...é um mundo ao contrário!!!
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sábado, 26 de dezembro de 2009

De volta às origens

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Algo fazia, na época, com que detestasse aquele modo de vida, a sujeição à inclemência do tempo. Não tanto pela temperatura vigorosa de verão mas, sobretudo, pelo frio do inverno e a forma como os dedos das mãos, em contacto com a humidade da vegetação, resultavam num estado "chocho" e decrépito. Curiosamente, atingiam também um estado de pureza nunca vista pois a humidade diluía e arredava dali qualquer vestígio de sarro que se ia acumulando nas entranhas das unhas mesmo que roídas...
Por tudo isto não percebo porque hoje, longe dessa realidade, acomodado neste quotidiano urbano em que a melhor forma de lidar com as coisas más consiste no isolamento delas, me invade uma nostalgia imensa a cada vez que este frio se assola sobre os dias de inverno... Invade de tal forma o meu pensamento ao ponto de me fazer querer voltar atrás no tempo e ser de novo o menino do campo que enterrava os pés na lama das várzeas de outrem porque as águas do rio que haviam subido, impossibilitavam a normal passagem pelo caminho de outrora!!!
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José Eduardo
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don´t ask

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terça-feira, 22 de dezembro de 2009

The Modern Sound of Nicola Conte...

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Acabadinho de sair... Mesmo a tempo do Natal hã?

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Comentário de Rafael Santos em Bodyspace.net

"Ninguém o faz como Nicola Conte. E poucos se dedicam à causa nu-jazz como este elegante cavalheiro italiano que há 10 anos se deu a conhecer com os magníficos Arabesque e Bossa Per Due. Temas que encantaram pela relativa simplicidade do seu jazz mas encantaram muito mais pela eloquência como integraram a bossa-nova ou samba numa matriz electrónica. Volvida uma década, Nicola Conte não tem dúvidas do que quer. Sabe como atingir o objectivo e isso reconhece-se pelo percurso integro em que se lançou quando decidiu largar a maioria dos artifícios electrónicos e avançar numa vertente mais orgânica, assumindo definitivamente o caminho de um jazz coquete. Coquete, sim, porque poucos são capazes de fazê-lo com esta elegância sensual. Uma formosura que se escuta desde o excelente Other Directions de 2004, disco editado pela mítica Blue Note.

Depois de Rituals, editado no ano passado, e de um exercício de repetição excessivamente formal, Nicola Conte decidiu agora reunir as peças soltas do seu repertório – entre re-arranjos, remisturas e alguns inéditos – e compila-las num duplo CD a que deu o título The Modern Sound of Nicola Conte. Pela extensão de remisturas ou re-arranjos feitos desde o final da década passada, suspeita-se que nesta dupla colectânea esteja apenas uma pequena fracção de todo o trabalho realizado. Mas também aí reside parte do genuíno interesse desta edição, precisamente por não sermos forçados a admitir que estamos perante mais um disco de remisturas – como tantos outros – em que os produtores passam o tempo a programar a maquinaria. Assim The Modern Sound of Nicola Conte é um conjunto honesto de músicas perdidas no tempo que retratam algumas das fases por onde o cavalheiro italiano – e a sua proficiente banda - passou nestes últimos anos de actividades.

Aqui reencontramos-nos com o jazz – repito – coquete, "swingante", de fino recorte e que não se embaraça por assumir uma identidade easy listening e cinematográfica que tem nos anos 60 do século passado a sua principal força espiritual; com latinidade que assume sem contratempos; com a bossa-nova airosa, vaidosa e caprichosa pensada para as festarolas mais fashion. Tal como é indiscutível o reencontro com a formalidade orquestral em que somos imbuídos enquanto as vozes cristalinas fazem questão de nos relembrar que aqui também há espaço para as mais sofisticadas linguagens pop.

É certo que tudo soa um pouco repetido. Tudo soa um pouco a mais do mesmo. São dois longos CDs – talvez demais – que não vão muito além do que nos já habituamos a ouvir de Nicola Conte. Mas que diferença faz quando o cavalheiro italiano é o único capaz de vestir o fato de gala e manobrar a orquestra da maneira única como faz? Nenhuma. Porque a música quando é realmente boa e erguida com competente espontaneidade, tudo o resto são aqueles pormenores que nos levam a embirrar com tudo e mais alguma coisa e nunca nos dão oportunidade para o merecido prazer. The Modern Sound of Nicola Conte não é exuberante, mas ouve-se com gosto.
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domingo, 20 de dezembro de 2009

Quote of the day...

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Ensinamento de hoje: Se não conheces o estado "etéreo" de um amigo, não conheces a sua alma!!!
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quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

cálem

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"...do alto da ponte"
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quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Miss Terra, minha Terra!!!

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Par le hublot des navettes interplanétaires,
On voit de jolies planètes, tiens voilà la terre!
Royale en manteau de brume bleue éperdument.
Si belle que la pauvre lune en a mal aux dents.

Comment va miss monde, Miss terre, ma terre
Si petit à côté d'elle, On la croirait éternelle,
Dans ses nuageux frous-frous, Mais qu'y a-t-il dessous?

Sous les ailes des mirages et des gros Airbus,
Les sapins jouent pas si sages Aux montagnes russes.
A voir banquises et lagunes Sables d'or, volcans bleu cendre,
Les étoiles supplient la lune : Est-ce qu'on peut descendre ?

Des cubes gris se baladent Sous lhélicoptère.
Des fumées toutes malades S'accrochent dans l'air.
Des forêts font leurs bagages, De doux éléphants s'écroulent,
Vieux bidons vont à la plage Et petits poissons coulent.

Voleurs d'air pur et d'eau douce, Marchands de poisons
Attention des gamins poussent Dans tous les buissons
La terre notre amie d'enfance On est prêt à bondir pour elle,
La terre peut avoir confiance Quand les enfants s'en mêlent.

Ca ira miss monde, Miss terre, ma terre
La terre notre amie d'enfance On est prêt à bondir pour elle,
La terre peut avoir confiance Quand les enfants s'en mêlent.

Ca ira miss monde, Miss terre, ma terre
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segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

O amanhã será igual...

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Todas as tardes o sol se sentava por detrás daquele imenso mar, se escondia e dava lugar à penumbra. Por sí não o faria. A sua vontade era permanecer à vista e para a vista de todos, partilhar alegrias e tristezas desta curiosa espécie que predomina sobre o belo planeta azul... Mas não... Teria que dar a possibilidade de, escondidos sob a lugubridade nocturna que apenas a lua consegue perfurar, pudessem desfazer os erros que a sua insensatez os levou a cometer...
Apesar disso, nunca acalentou falsas esperanças... Ele sabia que no dia seguinte aquela chaminé continuaria alí...
José Eduardo
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domingo, 13 de dezembro de 2009

Não são alhos...

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Jonas, o cativo...

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"Sim, o meu dono...
Apesar disso continuo a amá-lo!!!"
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sábado, 12 de dezembro de 2009

entre aspas...

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(...) "O génio justiceiro e prudente de Maria obscurecia-se, os seus ralhos perdiam a autoridade ante a presença calma, quase indolente e que dava a impressão duma reservada e perigosa força, daquele homenzinho que patriarcalmente presidia à ceia e a quem os melhores bocados eram oferecidos num prato à parte, como num ritual, e que ele rejeitava sempre, quase com o pudor de se ver distinguido, se bem que outros costumes nunca os pudesse admitir. Gostava de distribuir pelos filhos a sua ração especial, mas só depois de ter tido ocasião de a recusar." (...)
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in: A sibila, de Agustina Bessa Luis
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segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

nestes dias...

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...está-se por lá!
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domingo, 6 de dezembro de 2009

mini...

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Mais uma vez...
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...a vida é feita de pequenos nadas!!!

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sábado, 5 de dezembro de 2009

curvas

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(...) Eu e o meu carocha tínhamos praticamente a mesma idade. Eu tinha 19 e o carro 20 anos, mas não tinha os piscas como o seu... já era mais moderno! Lembro-me é que os faróis eram muito fraquinhos e eu tive de mudar a bateria para outra mais forte. Também tive de comprar uma peça nova, quase jurava que foi um alternador, sei lá... não me lembro bem! De resto não deu mais problemas até que o troquei por um Fiat 127, que esse sim, deu-me cabo das finanças!!! Quanto à marcha atrás, bem... foi como já disse!.. Fartei-me de apanhar vergonhas!.. (...)
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sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

a desonra

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(...) - O meu filho está preso, Senhora Quininha - Disse-lhe a mãe. - Eu endoudo!
Para um camponês, A prisão tem um significado mais desonroso que o próprio crime. O crime é ofensa feita à natureza, mas a perda da liberdade tem mais um sentido de ofensa contra o homem. (...)
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in: "A Sibila" de Agustina Bessa Luís

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quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Soko - I will never love you more

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terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Lisa Ekdahl na Casa da música

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A Talentosa Cantora Sueca Lisa Ekdahl estará hoje na Casa da Música a apresentar o seu último álbum. Acompanhada por guitarra acústica, orgão Hammond, trompete, piano e percussões, a cantora apresenta Give Me That Slow Knowing Smile, o disco que lançou em Março passado.

Ontem passou pela Aula Magna, em Lisboa e, dizem, deslumbrou com esta performance bem diferente do habitual... Eu gosto!!!

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domingo, 29 de novembro de 2009

A menina do lenço...

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sábado, 28 de novembro de 2009

O pequeno e o cavaquinho

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segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Lisboa tem mais luz

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quinta-feira, 19 de novembro de 2009

uma fotografia premiada

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Retomando o tema dos fotógrafos de guerra e o fardo que, apesar de por vezes tão pesado, se torna impossivel de largar...

Obrigado Amália pelo link...

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quarta-feira, 18 de novembro de 2009

voltei a caír...

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...aínda bem que não foi alí!!!
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terça-feira, 17 de novembro de 2009

Em tempos saudosos...

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... da semana passada!!!
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segunda-feira, 16 de novembro de 2009

...de viagem à chuva!!!

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Maior qualidade clicando na imagem... :-)
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domingo, 15 de novembro de 2009

Fatalidade

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O inverno estaria para chegar... As primeiras folhas caídas anunciavam isso mesmo. Essas folhas que frequentemente aproveitavam o vento para se elevarem e voar de chão em chão buscando o melhor local para murchar e morrer.
Apesar de vibrar com aquele colorido energicamente esvoaçante e com as figuras patéticas que os pombos faziam quando se deparavam com elas, as folhas...
Apesar de adorar caminhar pela paisagem que mantinha o colorido do verão mas cujo clima se havia alterado e não mantinha as temperaturas propícias à languidez.
Apesar me sentir feliz e achar engraçado como a força do vento me permitia inclinar o corpo para lá do que normalmente permitem as leis da física.
Apesar de inúmeros outros aspectos, sempre se apoderava de mim este assomo de tristeza. Interpretava aquilo, a queda das folhas e consequente definhamento até à morte, como uma representação da fatalidade... Hoje, sem crenças ou falsas esperanças, aprendí a viver com a realidade!!!
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quinta-feira, 12 de novembro de 2009

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

tied

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Para lá do mar há outro Mundo, eu sei, eu sinto, mas não o vejo...
Quero esse mundo distante, olhá-lo em minhas mãos se possível for.
Quero partir de uma vez estas amarras que me prendem, e causam dor.

Eu quero, eu quero!

Um novo mundo p'ra este mundo! Um mundo bom, mundo diferente!
E mostrá-lo depois a esta gente.
Quero pegar neste mau e apertá-lo,
até esmagá-lo.

E olhar depois p'ra este mundo vencido,
como brinquedo de criança... já partido.

Autor(a): Milú Almeida
Data: Agosto de 1968

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Lost in time...

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...oito minutos para lá das tantas!!!
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domingo, 8 de novembro de 2009

Admiring those lights...

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Não é cenário de filme não... São as luzes desta bela cidade que nos fazem a todos sentir em casa!!! E é esta minha teimosia em sair para fotografar às noites do tempo errado, que o não é!!!
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sábado, 7 de novembro de 2009

"Burial Postcard"

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Há, todos os anos, um dia em que o povo resolve fazer um concurso de beleza fora do normal... Nesse dia não se admiram belas faces juvenis nem formas anatómicas emprestadas a um qualquer fato de banho... Nesse dia não se perscrutam inteligências alheias tentando compreender mensagens de Paz e Amor numa frase dita de forma cantada e previamente estudada. Nesse dia não se escolhe ninguém ou, escolhendo, não se pronuncia seu nome... Apenas se inveja, se olha para o que é dos outros tentando encontrar falha ou desleixo... Apenas se exclama em pensamento que outrém fez pior ou, fazendo melhor, que gastaram mais dinheiro e teriam obrigação de muito mais...
Os defuntos ficam para segundo plano!!!
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sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Hey funny guy...

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Começo a detestar as pessoas consideradas adultas… Começo a incompatibilizar-me com os seus pressupostos, preconceitos e presunções… Começo a ter medo de dialogar com alguém porque sei que a resposta estará prévia e tematicamente orientada mesmo antes de falar. Hoje ninguém dialoga. Hoje esgrimem-se argumentos impermeáveis à opinião e fundamentação alheia. Hoje parte-se para a abordagem a qualquer tema ou situação situando-se do lado errado ao que a ética recomenda, do lado menos sensato portanto, armando se com uma atitude ofensiva e presumindo assertivamente o erro do lado contrário.
Sempre fui dado a um eclectismo cultural que, assumidamente, não consigo alimentar e acompanhar. Porém, a minha sede de conhecimento e gosto pela discussão em assembleia leva-me a partilhar gostos e ideias com pessoas que não se dignam assumir o pouco domínio de algumas questões… Acabo por ser eu, humildemente, a desistir da discussão deixando-as felizes da vida por aquele pequeno momento de enganadora reinação… Um mal que se começa a generalizar!!!

Deixem-me voltar a ser criança…
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quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Late Summer

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No fim do verão as crianças voltam, correm no molhe, correm no vento. Tive medo que não voltassem. Porque as crianças às vezes não regressam. Não se sabe porquê mas também elas morrem.

Elas, frutos solares: laranjas, romãs, dióspiros. Sumarentas no outono.
A que vive dentro de mim também voltou; continua a correr nos meus dias.
Sinto os seus olhos rirem; Seus olhos pequenos brilhar como pregos cromados.
Sinto os seus dedos cantar como a chuva.

A criança voltou. Corre no vento.
...Eugénio de Andrade...
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segunda-feira, 2 de novembro de 2009

sábado, 31 de outubro de 2009

I'm seeing you


I'm seeing you, upload feito originalmente por José_Eduardo.

Parque da Cidade do Porto... Estrada da Circunvalação... Matosinhos!!!

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Os cães ladram...

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terça-feira, 27 de outubro de 2009

Leituras que ficam...

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(...)aquele cirandar cheio de dignidade que o vexava e lhe produzia remorsos; então calava-se também e no seu coração aquela atitude ia roendo até a imaginação a transformar em ofensa e ele acabar por sobrepôr-se às suas culpas como a vítima mais lamentável. O seu egoismo fazia-o infantil, e das dores que ele próprio motivava restava-lhe na consciência um sabor de injustiça por qualquer mínima represália.(...)
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in: "A Sibila" de Agustina Bessa Luis
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sexta-feira, 16 de outubro de 2009

"o fim último da vida não é a excelência"

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Hoje recebí um e-mail contendo e enfatizando um texto do Jornalista João Pereira Coutinho que aponta o dedo aos erros que grassam pela sociedade fora aquando do assesto de objectivos de vida de pais sobre filhos e, ulteriormente, destes mesmos sobre sí próprios. O texto traduz de forma bem simples aquilo por que me tenho debatido em conversas de amigos ou tertúlias recheadas de eclectismo ideológico. Em muitos momentos da minha vida me têm apontado (muitos outros acharão o mesmo sem mo dizerem) o defeito da falta de ambição e resignação. Nada mais falso... A minha ambição é a maior do mundo, porém, não orientada no mesmo sentido. Ambiciono muito e sou até capaz de me irritar (ora vêem?) em prol da justiça social e do combate à opressão. Rejeito os unanimismos e fujo deles como o diabo foge da cruz por achar que são a semente da perversão e concubinagem ideológica.

Tal como tive oportunidade de escrever outrora e noutro local: "agarro-me bem forte àquilo que me faz sentir feliz por não esperar algo mais do que a vida e dela... Só desejo a felicidade plena!!!"


Deixo abaixo o Texto de JPC:


'Não tenho filhos e tremo só de pensar. Os exemplos que vejo em voltanão aconselham temeridades. Hordas de amigos constituem as respectivasproles e, apesar da benesse, não levam vidas descansadas. Pelo contrário: estão invariavelmente mergulhados numa angústia e numa ansiedade de contornos particularmente patológicos. Percebo porquê. Hácem ou duzentos anos, a vida dependia do berço, da posição social e dafortuna familiar.Hoje, não. A criança nasce, não numa família mas numa pista deatletismo, com as barreiras da praxe: jardim-escola aos três, natação aos quatro, lições de piano aos cinco, escola aos seis, e um exército de professores, explicadores, educadores e psicólogos, como se a criança fosse um potro de competição.Eis a ideologia criminosa que se instalou definitivamente nas sociedades modernas: a vida não é para ser vivida - mas construída com sucessos pessoais e profissionais, uns atrás dos outros, em progressão geométrica para o infinito. É preciso o emprego de sonho, a casa de sonho, o maridinho de sonho, os amigos de sonho, as férias de sonho,os restaurantes de sonho.Não admira que, até 2020, um terço da população mundial esteja a mamar forte no Prozac. É a velha história da cenoura e do burro: quanto mais temos, mais queremos. Quanto mais queremos, mais desesperamos. A meritocracia gera uma insatisfação insaciável que acabará por arrasar o mais leve traço de humanidade. O que não deixa de ser uma lástima.Se as pessoas voltassem a ler os clássicos, sobretudo Montaigne,saberiam que o fim último da vida não é a excelência, mas sim a felicidade! '


Lembrei-me agora, a propósito, de uma observação semeada no twitter por @ArturAnjos que dizia: "os putos de hoje envergonham-me, só pensam em estudar e carreiras em vez de andarem aí a apalpar miudas"...


Eu respondo: enquanto continuar a haver um certo sentimento de vaidade em sofrer de doenças oriundas do stress e má alimentação, nada feito!

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sábado, 3 de outubro de 2009

Governabilidade

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Ao longo dos últimos dias (rescaldo das legislativas), o país tem assistido à generalização da opinião que assenta no facto de o panorama parlamentar resultante das eleições não conceder ao PS condições de governabilidade sem uma coligação. O que mais me aborrece é que os jornalistas cá do burgo parecem alinhar todos pela mesma cartilha e, tendo os seus ícones proferido tal barbaridade, adoptaram a sua sustentação até à exaustão. Nestes dias que se seguiram às eleições, toda a gente se parece convencer de que governar sem maioria absoluta é um desastre e dá ideia de ninguem sequer conceber a possibilidade do contrário.

Os resultados eleitorais das últimas legislativas e o panorama parlamentar que deles resultou confere, na minha opinião, a máxima possibilidade de se exercer democracia neste país. Nunca por cá um governo de maioria absoluta conseguiu governar democraticamente (ou se interessou por isso). A imposição absoluta da vontade de pouco mais de metade da população sobre todo o resto não é sinónimo de democracia. Um governo deverá portanto obviamente enfatizar a presença de políticas suas na sua governação mas terá obrigação de, de acordo com a representatividade eleitoral dos restantes partidos, ir polvilhando a sua governação com acções pontuais que se assemelhem à opinião de outras ideologias. E que governo de maioria absoluta o fará espontaneamente? Nenhum obviamente...

Por isso afirmo que o actual panorama parlamentar é o melhor que podemos ter (salve-se a ideia de cada um acerca das diferenças entre os pequenos partidos) porque simplesmente obrigará o próximo governo a governar para todas as ideologias representadas na assembleia. Como? Governando sobre o seu programa eleitoral e polvilhando a sua governação com propostas e ideias dos partidos que se representam na oposição, afluindo a cada um de acordo com a sua representatividade eleitoral. Além do óbvio PSD, já BE e PCP o disseram públicamente, que estarão dispostos a viabilizar as políticas do próximo governo desde que este se assuma mais próximo das suas linhas ideológicas. O CDS ainda espera a possibilidade de coligação mas, dado o seu comportamento quando oposição, representará tambem uma mais valia na assembleia da República.

De uma vez por todas, é tempo de entender a democracia tal como ela é, e deixarmo-nos de joguetes editoriais que servem apenas para manter o ganha pão dos paineleiros habituais...
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segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Escuta(-me), o silêncio de Cavaco...

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Este é o Presidente da República mais político que alguma vez tivemos e, ignorando-se a sua possível sucessão por Durão Barroso, que teremos!!! A sua altivez e vanglória convencem-no que a razão sempre o acompanha e não bastando, usa esses seus defeitos em intervenção política...
Não me lembro de quem terá decretado que a competência de um Presidente da República seja medida na directa relação com a sua capacidade de gerir silêncios mas a verdade é que assim o vejo... Se já Jorge Sampaio foi sempre recompensado pela sua capacidade em estar calado e não se meter em nada, o actual PR fá-lo na perfeição e ainda usa habilmente essa característica como arma política. Refiro-me ao tão badalado caso das escutas ao gabinete da presidência:

A minha opinião aponta no sentido de que é precisamente ao não dizer nada que o PR está a participar activamente na campanha, dando azo a que se tomem as mais variadas interpretações, algumas delas poderão ser completamente injustas, portanto. Se não houvesse caso nenhum e tudo isto nã passasse de mais uma histeria jornalística, Cavaco teria obrigação de o desmentir publicamente, deitando por terra quaisquer suspeitas que neste momento se vão acumulando contra o governo. Se, pelo contrário, há de facto indícios de escutas, a sua obrigação seria a mesma, ou seja, seria seu dever informar os cidadãos interferindo activamente na campanha eleitoral com a verdade. Não vejo porque se há-de ocultar a verdade sob a bandeira da isenção.

De uma forma ou de outra, Cavaco está a interferir na campanha com o seu silêncio. Prefiro que o faça com a sua obrigação, a de regular um estado de direito...

Temo é que a verdade seja muito mais sinistra, e não seja nada mais senão uma macabra jogada movida pelo desespero político e uma inventona do gabinete do presidente da república!!! Ainda me lembro de quando formou governo(s)...
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quinta-feira, 17 de setembro de 2009

атакующих

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Nos últimos dias é assim que tenho actuado... Ao ataque!!! Depois de semanas a fio rendido à languidez que a vida de assalariado acarreta, depois de ignorar completamente o avanço quotidiano do mundo que me rodeia mas não influencia, eis que as férias esperadas com tamanha anelação chegaram e... Sinto-me outro!!! Sinto-me parte activa deste mundo e nem quero saber se verdadeiramente o sou!!!
Saio de casa com o singelo intuito de passear a a minha câmera acompanha-me... Curioso é descobrir que as longas semanas enfiado em casa serviram para enriquecer a técnica que agora me permite gozar veementemente os passeios fotográficos! Tudo tem o seu valor!!!
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sábado, 12 de setembro de 2009

Guardando coisa nenhuma

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Já todos nós assistimos em algum momento a um qualquer filme despretencioso de piratas e marinheiros, de justiceiros e ladrões, de índios e cowboys ou quaisquer outros intervenientes que se opõem cronicamente ao longo da história. Em todos esses filmes (alguns não, vá) há sempre um objecto de disputa... Uma donzela, o poder universal, um pedaço de terra, um tesouro!!! Em muitos deles, porque não se reproduziu uma amostra prévia, o valor desse alvo disputado acaba por ser efémero, ou seja, apenas durou enquanto fomentou a disputa e esgotava-se nela mesma, na disputa que suscitava para que depois (por vezes, repito) não se apresentasse de utilidade alguma...

Ora, mas isto era nos filmes, ou desenhos animados... Na sequela de Balas e bolinhos, lembram-se? O tesouro era um bacalhau!!! Pois, mas era aí... e aí somos tão permissivos e condescendentes quanto a magnitude do ócio que nos predispôs a empenhar um tempinho naquela banalidade e no fim, com um brilhozinho nos olhos e sorriso disfarçado nos lábios damos por nós a pensar - "Como é bom ser um pouco pateta" (não confundir com pâteta como diz o Sócrates, isso é outra coisa)...

Pois bem, no quotidiano também nos vamos deparando com pessoas assim... Gente tão vazia que se falassem sairía ressonância do seu interior... Gente que passa um dia inteiro sem esboçar um sorriso pois isso poderia indicar falta de seriedade... Gente incapaz de cantarolar ou assobiar uma canção por medo de ser achada emotiva e, consequentemente parva... Gente que pura e simplesmente não fala porque assim vai mantendo a aparência sábia e sóbria... Enfim, gente que não se diverte mas que, de aparência, se apresenta como um baú cheio de sabedoria e informação... Maioritariamente, essa gente (salvo raríssimas excepções) é um baú sem uma única moeda de oiro... É o flop, a desilusão, o balde de água fria, a mão cheia de nada, a ilegítima vaidade que grassa na sociedade deste meu paupérrimo país...
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quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Eleições e "media"

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Acabo de assistir na SIC a uma reportagem deveras enganosa acerca do debate Socrates / Louçã... Nunca percebi porque têm de sentenciar sempre quem ganhou o debate e, neste caso, para fundamentar a vitória de Sócrates, o pseudo especialista em política nacional aponta a passagem em que este leu no programa eleitoral do Bloco a proposta de abolição dos incentivos fiscais sobre planos de poupança, despesas com saúde e educação (que eu, muito sinceramente não conheço, ou seja, não tenho incentivos fiscais nenhuns pelas minhas poupanças) e fica-se por aqui...
Ora, quem assistiu ao debate lembra-se muito bem que a resposta de Louçã foi prontíssima lembrando ao Primeiro ministro que no mesmo programa defende a abolição dos custos de saúde e educação visando a gratuitidade universal das mesmas sendo que dessa forma, não havendo despesas, deixaria de fazer sentido a existência de reembolsos e incentivos fiscais que como todos sabemos estão sempre mais ao dispôr dos ditos "espertos" do que propriamente quem precisa... Esta última parte foi esquecida pela SIC...
Por situações deste géner é que cada vez vejo menos televisão (nacional, entenda-se) eopto por escolher a informação que leio ou escuto em toda a internet, fazendo obviamente por escutar as diferentes facções da mesma situação.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Maria schneider Orchestra - Jazz a Vienne

Tive o prazer de assistir ao trabalho desta senhora acompanhada pela Orquestra de Jazz de Matodinhos no último "Matosinhos em Jazz"... Obviamente não com um cenário destes mas a qualidade musical não ficou nada atrás.
Alguém fez o favor de publicar vários videos com esta qualidade no you tube recentemente... A não perder...

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

domingo, 23 de agosto de 2009

...e se fosse assim?

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Sem comentários!!!

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Michael Nyman em Cerveira

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Ontem ouviu-se isto em Vila Nova de Cerveira... Eu não fui, mas conta quem lá esteve que foi deslumbrante e viveram-se momentos mágicos!!! Imagino!!! Ontem foi a magia de Michael Nyman, no sábado será a vez de António Pinho Vargas.




quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Céu - Sonâmbulo

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Descobri por acaso a menina Céu no blip.fm de alguém e, tratando-se de uma excelente Jazz Singer, agradou-me sobremaneira impulsionando-me na procura de informação acerca do seu trabalho... Tenho-me deixado levitar com a sua leveza e "desinteresse" quando interpreta temas jazz que escolhe propositadamente para a sua voz mas, fugindo um pouco ao usual, derreto-me por completo quando oiço este tema!!!

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Green Light Go - The Birth of Cycle Chic

Hoje escolhi esta foto para ilustrar a ideia de "Copenhaganização"... Um termo inventado pelos defensores da bicicleta e abolição dos carros. Embora ainda algo cobardemente disfarçado, começo a simpatizar muito com este movimento.
Há dias li uma notícia que dava conta de um médico que tinha optado pela bicicleta para se movimentar regularmente na cidade do Porto e que, por ter sido multado, começava agora a pensar em desistir da ideia. A verdade é que a multa se deveu à indevida utilização do passeio por parte do ciclista, não o deveria ter feito, mas o Polícia poderia muito bem ter-se ficado pela reprimenda...
Enquanto vou ganhando coragem para me decidir de uma vez por todas a trocar o carro pela bicla nos 8,5kms que distam entre casa e trabalho (12,5kms de carro), vou continuando a beber coragem aqui...
http://menos1carro.blogs.sapo.pt/

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Expiação

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Por culpa do Twitter tenho andado avesso às divagações no blog. Já aqui confessei que me apaixonei pela versatilidade e utilidade da nova moda da web e continuo sem o negar... Agrada-me a enorme quantidade de informação que nos chega às mãos se soubermos escolher as pessoas certas para seguir. Agrada-me estar ligado com a web profunda e encontrar por sugestão de outros as mais variadas formas de pensar e observar. Adoro mesmo o pardaleco e vou continuar por lá... Mas fica aqui a promessa de que, apesar da realidade recente, o blog continuará tão activo como sempre... Afinal, lá só cabem 140 caracteres...

domingo, 2 de agosto de 2009

Chick & Gary no palácio

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Um cheirinho do que se viu ontem... e ouviu!!! Eu estive lá e fiquei deslumbrado. Obviamente a situação de ser um concerto ao ar livre tem patente uma ligeira falta de congruência mas, até com isso eles souberam jogar... Chick Corea e Gary Burton estiveram tal como são!!!

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Chick Corea e Gary Burton no Porto

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Na próxima sexta feira, 31 de julho, à borla nos Jardins do palácio de Cristal... Prevejo que seja uma oportunidade única na vida!!! Notícias na comunicação social e cartaz oficial não são coerentes na hora do espetáculo, algo a ter em conta portanto!!!


segunda-feira, 27 de julho de 2009

Fotógrafos de Guerra

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Hoje desviaram-me o olhar para esta realidade. Deram-me a conhecer a obra de Bruce Haley, um dos melhores fotógrafos do mundo que já foi reporter de guerra e se dedica agora a outras causas. Esta é uma vertente do mundo da fotografia que toda a gente aprendeu a olhar sem comentar ou, por vezes, criticar. Para muita gente, é impensavel a presença anónima de um fotógrafo testemunhando actos de terror e violência, por vezes morte, sem que intervenha contra. Esta é, obviamente, a opinião do coração... Coração esse que se vê obrigado a fazer uma enorme ginástica no caso destes fotógrafos. Ora frios e crueis de modo a limitarem-se ao relato visual, ora ricos e cheios de sentimento no momento de escolher e filtrar o assunto a retratar.
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sábado, 25 de julho de 2009

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Bebe - Y punto - press

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quinta-feira, 23 de julho de 2009

Bebe y punto

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Já aí está... Como tinha antevisto no mês passado, o segundo album de Bebe está nas lojas cinco anos depois do muitíssimo bem sucedido Pafuera telarañas.
Y punto é o nome deste seu segundo trabalho e menina é coisa que ela já não é. Nos videoclips nota-se a emancipação feminina. Uns recordarão com saudade a sua irreverente meninez do primeiro álbum, outros apreciarão esta maior intensidade de charme feminino. O certo é que, pelo que me foi dado a entender na meia dúzia de temas que ouvi, o seu eclectismo musical continua imaculado. É impressionante a extrema abrangência de género musical que cada álbum seu representa.
Para já, fica aqui uma amostra daquilo que nos espera neste "Y.".


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A salientar o facto de poucos dias depois do seu lançamento ter atingido o top da lista Itunes latinos dos estados unidos...

quarta-feira, 22 de julho de 2009

white'n green

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Comme des enfants

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Coeur de pirate - Comme des enfants...


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Alors tu vois, comme tout se mêle
Et du coeur a tes lèvres, je deviens un casse-tête
Ton rire me crit, de te lâcher
Avant de perdre prise, et d'abandonner
Car je ne t'en demanderai jamais autant
Déja que tu me traites, comme un grand enfant
Et nous n'avons plus rien, à risquer
À part nos vies qu'on laisse de coté

Et il m'aime encore, et moi je t'aime un peu plus fort
Mais il m'aime encore, et moi je t'aime un peu plus fort

C'en est assez de ces dédoublements
C'est plus dure à faire, qu'autrement
Car sans rire c'est plus facile de rêver
À ce qu'on ne pourra, jamais plus toucher
Et on se prend la main, comme des enfants
Le bonheur aux lèvres, un peu naïvement
Et on marche ensemble, d'un pas décidé
Alors que nos têtes nous crient de tout arrêter

Il m'aime encore, et toi tu m'aime un peu plus fort
Mais il m'aime encore, et moi je t'aime un peu plus fort
Et malgré ça, il m'aime encore, et moi je t'aime un peu plus fort
Mais il m'aime encore, et moi je t'aime un peu plus fort

Encore, et moi je t'aime un peu plus fort
Mais il m'aime encore, et moi je t'aime un peu plus fort
Et malgré ça, il m'aime encore, et moi je t'aime un peu plus fort
Mais il m'aime encore, et moi je t'aime un peu plus fort
Et malgré ça, il m'aime encore et moi je t'aime un peu plus fort
Mais il m'aime encore, et moi je t'aime un peu plus fort
Et malgré ça, il m'aime encore et moi je t'aime un peu plus fort
Mais il m'aime encore, et moi je t'aime un peu plus fort
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terça-feira, 21 de julho de 2009

Sony alpha (mais três)

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Segundo o site photo rumors, a sony estaria prestes a lançar três novos modelos para juntar à sua gama DSLR, a A500, A550 e A850... O site baseava-se na mais que legítima constatação após o facto de, no site oficial da marca estes três modelos passarem a aparecer no menu "drop down" do formulário de registo de novo equipamento.
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Além de tudo isso, hoje, o twitter oficial da linha Alpha da Sony confirma os rumores e apenas isso. Não há pormenores para ninguem!!! Há quem especule já acerca da possibilidade de a A850 poder vir a albergar no seu interior um sensor full frame... Ficamos à espera!!!

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John coltrane

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John Coltrane morreu há precisamente quarenta e dois anos e quatro dias, a 17 de Julho de 1967 com 40 anos de idade. Numa entrevista em 1968, o saxofonista Albert Ayler revelou que Coltrane andava a consultar um curandeiro hindu para se tratar ao invés de usar a medicina ocidental, facto negado mais tarde por Alice Coltrane. Em ambos os casos, no entanto, o tratamento convencional seria inútil contra o cancro de fígado que o vitimou...

Especula-se que a família de Coltrane tenha na sua posse diversas peças inéditas do músico. A maioria seriam fitas em mono, de referências que o saxofonista teria feito, como o lançamento em 1995 de Stellar Regions, além de master tapes que nunca saíram do estúdio. O selo Impulse!, de 1965 a 1979 conhecido como ABC Records, lançou grande parte desse material na década de 70. O biógrafo Lewis Porter declarou que Alice Coltrane pretendia lançar essas músicas mas, assim como seu filho Ravi Coltrane, responsável por rever o material, estariam a dar prioridade às suas carreiras.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

O twitter

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Confesso que estou rendido à simplicidade do twitter... Ainda que continue a achar que o mesmo não substitui as intervenções em formato blog ou forum, a verdade é que o facto de poder "mandar uma boca" curta e concisa a qualquer minuto referindo algo ou apontando alguma coisa, deixa qualquer um apaixonado. Nos dias de hoje, todos sentimos necessidade de ser interventivos. O anonimato começa a ser o maior medo que qualquer um e, com o twitter, conseguimos iludir essa sensação.
Além disso, a verdade é que, encontrando outros twitters bem documentados acerca de assuntos que me interessam como a fotografia, o jazz, a cultura e entretenimento, muitas mais vezes me é captada a atenção para coisas bem interessantes e, ainda para mais, novidades ao segundo!!!
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terça-feira, 14 de julho de 2009

Simplicidade...

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Derreto-me com a letra desta canção de Pato Fu...
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sábado, 11 de julho de 2009

Down to zero

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Hoje, na antena 1, no programa que partilha com António Cartaxo (paixões cruzadas), António Macedo apresentou-me esta grande Senhora... Joan Armatrading terá agora 59 anos e esta foi, segundo António Macedo, a sua canção eucalipto... Secou tudo à volta e todas as outras que integram a sua obra. Eu agradeço a divulgação, já tenho canção para recuperar dos momentos depressivos sem ser com modinhas histéricas de alegria duvidosa...
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segunda-feira, 6 de julho de 2009

domingo, 5 de julho de 2009

"Eet" from "Far"... de Regina Spektor

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A primeira impressão que tive ao ouvir as músicas que compõem o álbum "Far", último de Regina Spektor, foi a de que a artista estaria a enveredar por uma vertente mais comercial com sonoridades bem mais fáceis para ouvidos menos exigentes e apaixonados. Depois disso voltei a parar propositadamente no tempo para apreciar de forma bem mais justa o trabalho e a verdade é que... Voltei a ficar com a mesma impressão mas... mas!!! agora apanham-se aqui uma pérolas deitadas ao acaso pela artista no meio do álbum como que a lembrar os fãs que ela não se foi, que continua lá, com toda a sua sensibilidade musical e literária mas, acima de tudo... Cheia de uma complicadíssima paixão!!! Fica a amostra de uma dessas pitadas de divagação etérea, ainda que longe, muito longe do estilo de "maryanne meet the Gravedians"...

sexta-feira, 3 de julho de 2009

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Regina Spektor - Far

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Acabadinho de sair (23 de junho de 2009), "Far" é o mais recente trabalho desta artista à moda antiga. Regina Spektor não é uma artista "fast music" nem qualquer resultado de campanha de Marketing. Regina Spektor não se tornou popular à custa de um palmo e meio de cara, ganhou sim o meio palmo de cara à custa da qualidade da sua música. Regina Spektor não canta umas cantigas, faz grandes músicas (mais de 700 até agora) para sí e para grandes clientes do mundo do cinema ou TV.Regina Spektor é grande!!! Tenho receio de dizer que é de quem gosto mais mas, definitivamente, gosto mesmo muito!!!
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terça-feira, 23 de junho de 2009

ψαράς

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Hoje fui pescador...
de sonhos, de memórias, não só das boas... Também das más!!!
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sexta-feira, 19 de junho de 2009

Unforgotten

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Spending hours with my wet eyes above the sea... So that no one could see my tears falling over on the floor... Wy I just couldn't hang your hand without you start thinking my wish was to hang your body? Wy cant we just smile each other without you start thinking I want to kiss you? Wy... It's so hard to see that you dont know me yet!!! It's so hard... I'll try to forget you but you're unforgettable!!!
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quarta-feira, 17 de junho de 2009

O fim do mundo...

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Caminho para o fim do mundo, caminho em direcção a lugares que não conheço e onde nunca estive, caminho, corro até... Adoravel desconhecido que me cativa e atrai a minha alma, o meu corpo, cultiva o meu vício de sobrevalorizar o alheio fazendo com que a sensação de insatisfação invada meu corpo...

José Eduardo
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sábado, 13 de junho de 2009

Amanhece Porto

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Insónias e um registo madrugador...
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