terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Sempre ausente, por António Variações.

No YouTube há um comentário que merece honras de reprodução aqui:

"Um grandioso hino para todos os que recusam a mediocridade de não terem personalidade própria. Malucos são os alienados que se limitam a nadar na corrente como cagalhões num esgoto."


Diz-me que solidão é essa

Que te põe a falar sozinho
Diz-me que conversa
Estás a ter contigo


Diz-me que desprezo é esse
Que não olhas para quem quer que seja
Ou pensas que não existes
Ninguém que te veja
Que viagem é essa
Que te diriges em todos os sentidos
Andas em busca dos sonhos perdidos

Uhhhhh...
Uhhhhh...

Lá vai o maluco
Lá vai o demente
Lá vai ele a passar
Assim te chama toda essa gente
Mas tu estás sempre ausente e não te conseguem alcançar

Diz-me que loucura é essa
Que te veste de fantasia
Diz-me que te liberta
Que vida fazias

Diz-me que distância é essa
Que levas no teu olhar
Que ânsia e que pressa
Tu queres alcançar
Que viagem é essa
Que te diriges em todos os sentidos
Andas em busca dos sonhos perdidos
Uhhhhh...
Uhhhhh...

Lá vai o maluco
Lá vai o demente
Lá vai ele a passar
Assim te chama toda essa gente


Mas tu estás sempre ausente e não te conseguem alcançar

Mas eu estou sempre ausente e não conseguem alcançar
Não conseguem alcançar




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