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(...)aquele cirandar cheio de dignidade que o vexava e lhe produzia remorsos; então calava-se também e no seu coração aquela atitude ia roendo até a imaginação a transformar em ofensa e ele acabar por sobrepôr-se às suas culpas como a vítima mais lamentável. O seu egoismo fazia-o infantil, e das dores que ele próprio motivava restava-lhe na consciência um sabor de injustiça por qualquer mínima represália.(...)
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in: "A Sibila" de Agustina Bessa Luis
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